domingo, 3 de setembro de 2017

Quando Deus fala e repete...

Tenho anotado recentemente o que é chamado de marcos Espirituais: Momentos, situações que Deus falou, ensinou e quis minha resposta... percebi que as vezes Deus repete várias vezes algumas coisas...

E você? já olhou pra sua vida e tentou rever o que DEUS tem pra você? O que Deus já ensinou? O que você já viveu?

Deixe Deus te lembrar o seu propósito nessa vida...

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Crônica de uma promessa - a visão de uma mulher!

Crônica de uma promessa - a visão de uma mulher!

Era uma mulher linda. Chamava atenção. Todos os homens a desejavam. Mas então, o homem de muitas posses e bom coração fez aliança com ela... era meio parente; talvez um amor de infância... 
Casou. Teve a festa dos sonhos. O marido dos sonhos. A tenda dos sonhos. As jóias dos sonhos!
Desse encontro veio o desejo. O casal perfeito precisava de herdeiros perfeitos. E como seriam bonitos: olhos do pai, boca da mãe... forte como ele, bonito como ela. E a cada ciclo, um movimento, um "inchaço"... "será que é agora?" E então... o sangramento. Frustração. Vamos tentar mais um pouco! Mas então... mais um não.
"Algumas mulheres são assim mesmo". Tenta mais um ano! "Tome a garrafada de tâmaras". "Olha, uma mulher amiga minha usou o pó de uma erva..." deve ser a posição sexual que vocês estão tendo... tente aquela técnica dos caldeus"... " olha, tem uma erva importada do Egito, é tiro e queda"... Nada.
Nenhuma técnica. Nenhum sucesso. Nenhuma profecia se cumprindo.
Foram muitos anos tentando. Muitos. Várias tentativas para ter esse filho. Que não veio.
O marido poderia tê-la devolvido. Mas não fez. Só queria filhos se fosse com ela. Não teve concubinas. Seria por sua beleza? Seria por um amor profundo e certo? Não sei. O fato é que A idade veio chegando e o sobrinho Ló, ou talvez Eliezer, um filho de empregado, seria o recebedor de uma senhora herança, de um casal que não teve filhos. Assim, as regras se foram... as biológicas e as sociais...
Aos 65 anos... um dia, de tarde, quase noite o marido chega dizendo que falou com o Deus de seu pai, que um dia havia chamado ele para segui-lo, quando seu pai parou em Hur dos Caldeus. Um dia, o marido chega. Todo animado. Assustado. Feliz. Cheio de fé!  Malas prontas! Pra onde? Lá... aonde? Bem... o fato é que seria pra ser "pai de uma grande nação"... "bom, já encarei tanta coisa pra ser mãe", ela deve ter pensado. E lá se foram, sem saber pra onde iria.
Rodaram no deserto. Um ano... Dois anos... Muitas aventuras! Ló, que foi com eles, deu bastante trabalho. Fez sua própria fortuna e depois se separou do bando... foi raptado e resgatado pelo tio que "abandonou". Foi salvo de uma chuva de fogo por causa do amor de Deus pelo mesmo tio... um faraó interessado na beleza dela... mas esse mesmo Deus também lhe protegendo dessas mesmas enrascadas que Abrão lhe colocava.
Após 10 anos de espera, era preciso admitir: talvez... talvez ele seria pai de uma grande nação, não ela. Talvez... precisaria de uma barriga de aluguel... mas... quanta confusão essa "barriga" causou! Ela preferia morrer... ver seu homem com outra, por sua própria autorização. E aquelazinha... ah, aquela Hagar, quando teve oportunidade, mesmo sendo serva, quis humilhá-la... foi bom ver Abrão colocando ela no seu lugar e mostrando quem ainda mandava. Fugiu. Mas voltou dizendo que Deus a viu e a ajudou. "Esse Deus... por que Ele faz isso comigo?" Deve ter pensado.
Nasce Ismael. Muita festa. Muita alegria. A face de Abrão... Mas ela talvez não estivesse mais tão animada assim. E mais 15 anos se passaram. Nada de novo, mas aí veio uma visita inesperada.
Era diferente aquela visita. Ficara na sua barraca, orientando os serviços. Mas era impossível não ouvir a conversa. Então... um deles diz que "Sara vai ter um filho daqui a um ano"... não aguenta. Uma bela gargalhada é impossível de não acontecer. Alguém com 90 anos??? Com um homem de 100??? Mas então, o homem repreende a sua risada... "eita, será que ri alto demais?" Pediu desculpas e negou a risada. Mas esse homem, afinal, profeta ou anjo, desperta nesse coração um desejo. Uma dor. Uma esperança. Um bebê.
Talvez tenha havido enjoos. Mas cada "emese" não era motivo de tristeza... ah!!! Era a felicidade! Uma barriga crescendo... um ser se mexendo! Alí! Naquela "velha" barriga! Haveria forças para dar a luz? Seria um varão mesmo??? Dessa vez, crendo mais que os outros, amando mais esse Deus que em qualquer outra fase da vida... reconhecendo suas falhas, seus erros, acreditando no milagre... nasce Isaac. O filho do riso! A felicidade em forma de bebê! A promessa se cumpriu! Deus é Deus. Não foi a beleza. Não foi o amor de um pelo outro. Não foi o vigor sexual. Não foi nenhuma medicação desse mundo. Foi a fé que deu filho à Abraão e a Sara, a mãe escolhida para essa nação, espalhada por toda a terra hoje. A Deus, hoje e sempre, toda glória seja dada!!!